terça-feira, 11 de julho de 2017

9:49

O ritmo caía-lhe entre as peúgas com riscas verdes e castanhas, enquanto os pés se afundavam nas folhas do jardim e o mundo inteiro atirado para o ar por um gesto perpétuo do nariz pontiagudo. Uma construção perfeita que ria na circunferência idílica, que se deixava rodear pelos raios de felicidade ténue e apaziguadora. Era ali que se perdia a perspectiva e se perdia no infinito. E a natureza ria-se com ela. Pelo menos assim gostava de pensar.

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