Indonésia, 1991
-Então, vamos agora a um bar?
-Tomar um digestivo em boa companhia?
-Que dizes Jack?
-Não!!
-Não?
-Digo não.
-Estás parvo? O Jack está parvo.
-A noite é fria e cheia de terrores. Com sombras escondidas entre tentações disfarçadas de sereias, o que é mau. Com o líquido dos deus emanando dos poros dos incautos. O terror terreno bailando descaradamente com vil contacto ocular! A noite… uma teia e nós moscas tropeçando na atmosfera das nossas atitudes. Não tardará muito até seremos devorados. -Os três amigos entreolharam-se e, ao mesmo tempo esticaram o pé direito, dando início à caminhada. Jack segui-se-lhes.
Os sapatos clicavam o pavimento em direcção a um pequeno e acolhedor edifício de madeira que fervilhava e transbordava corpos alegres por portas e janelas.
-Olha! Viste? Viste aquilo Jack?
-Era uma pessoa?
-Era! Não é incrível? Um edifício cheio de pessoas e álcool. Quem diria. Achas que nos servem uma bebidas?
-Acho que nos vão servir meias bebidas, a preço de bebidas inteiras. É o custo da hospitalidade.
-Ui... e que hospitalidade.
(continua)