quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ego...


Que o futuro está em ruina, que não existe consistência para as gerações futuras. Isto é um tipo de retórica tacanha. Eu não sou português, eu cá sou eu e os meus filhos, a existirem, serão eles, com ou sem Portugal hirto condignamente. O sentido de filiação é cultivado para responsabilizar quem de facto é vítima.

Num sentido ligeiramente diferente, a publicidade que passa agora, contra o cancro. Ridícula no mínimo. Não que não se traduza numa realidade, mas a mim apraz-me ter ainda o direito de me negligenciar. E os meus filhos, a existirem, serão eles, morto ou vivo.